Programa Revive
Programa Revive
Revive Program
Por meio do protocolo de cooperação entre Portugal e Brasil, assinado em março de 2020, o programa Revive pretende recuperar patrimônios históricos e culturais subutilizados e degradados para aproveitamento turístico e geração de emprego e renda no Brasil.
A intenção é que os patrimônios, hoje em estado de deterioração, sejam recuperados pela iniciativa privada para utilização de parte do imóvel para empreendimentos turísticos como hotéis, restaurantes, espaços culturais e outros atrativos. Para isso serão realizadas licitações para concessão dos espaços.
Apresentamos a seguir uma lista de ativos já qualificados pelo Programa Revive:
Palacete Carvalho Motta
Localizado na zona central de Fortaleza – Ceará, foi construído em 1907 para servir de residência para a família do Coronel Antônio Frederico de Carvalho Motta. A edificação em questão inscreve-se no elenco de obras do chamado Ecletismo Arquitetônico.
O palacete reproduz o padrão das chamadas casas de “porão alto” erguidas ainda no alinhamento das ruas, inspirado em modelos nacionais de procedência sulista inserido na primeira fase do ciclo de transformações da casa senhorial brasileira observado a partir de meados do Segundo Império.
Suas características arquitetônicas aliadas ao seu valor histórico como primeira sede da Inspetoria de Secas motivou o seu tombamento em 1º de maio de 1983, pelo IPHAN.
O imóvel foi restaurado tendo por objetivo a instalação do Museu das Secas, o qual abrigaria o acervo da instituição. Conta com área construída de 1.344,20 m².
Antiga Estação Ferroviária de Diamantina
Localizada em Diamantina, Minas Gerais, a Estrada de Ferro Central do Brasil que ligou Diamantina a Corinto, a Curvelo, a Belo Horizonte e ao litoral, foi inaugurada em 1914 pela E. F. Vitória a Minas, que, depois, em 1923 o repassou à Central do Brasil.
Esse terminal ferroviário funcionou até o início dos anos 1970, quando teve os trens de passageiros desativados, oficialmente o trecho somente foi suprimido pela RFFSA em 1994. Atualmente, o Corpo de Bombeiros da cidade ocupa o prédio e a estação marca o início da Trilha Verde da Maria Fumaça.
Fazenda Pau D’Alho
Construída em 1817, a Fazenda Pau D`Alho no município de São José do Barreiro é um dos mais antigos estabelecimentos rurais destinados exclusivamente à monocultura do café, suas edificações organizadas em torno de terreiros constituem além de importante marco da história e da economia que caracterizou a transição entre a Colônia e o Império, um dos mais belos exemplares da arquitetura produzida no Brasil, durante todo o século XIX.
O conjunto arquitetônico é composto pala casa grande, terreiro, senzala, cavalariça, tulha, oficinas, prédio da bateria de pilões e roda d’agua, dois moinhos e depósitos. Além deste conjunto, o complexo conta com uma construção não finalizada de 10 quartos em alvenaria.
O local se apresenta com grande potencial de uso, com um projeto adequado e focado no seu perfil histórico, o espaço poderia ser um equipamento cultural de exposição e memória do café, resgatando suas origens, ou ainda, com investimentos corretos, uma combinação de equipamento cultural e comercial.
Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá
O Forte Orange foi construído em 1631, na entrada sul do canal de Santa Cruz, na ilha de Itamaracá, pelos holandeses para desembarque e embarque de navios.
Em 1631, na entrada sul do canal de Santa Cruz, na ilha de Itamaracá, em Pernambuco, os holandeses construíram o Forte Orange, com a finalidade de proteger o acesso ao desembarque e embarque de navios destinados aos portos de Igarassu e Vila da Conceição (posteriormente, Vila Schkoppe).
Em 1654, com a derrota dos holandeses, o Forte Orange ficou totalmenteem ruínas. Entretanto, como a Capitania de Itamaracá voltava a ser propriedade dos portugueses, eles restauraram o forte em 1696 e trocaram os antigos símbolos flamengos pelas armas do Reino de Portugal.
No ano de 1745, aquela fortificação militar se encontrava bem provida de material bélico: 26 peças de ferro, calibres 5 a 28, e 3 peças de bronze, calibres12 a 20.
Em um levantamento realizado pelo Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, em 1971, foram identificados os alojamentos, a cozinha, os paióis e a capela do primitivo forte (quando ele era ainda propriedade dos holandeses), além de munições e canhões de calibres variados.
Fortaleza Santa Catarina
A construção primitiva data de 1585 e foi construída, em taipa de pilão, pelo alemão Cristóvão Linz, por iniciativa do Capitão-mor Frutuoso Barbosa, em local por ele escolhido, sendo batizada de Fortaleza de Santa Catarina. Quando o capitão deixou Cabedelo, a fortaleza foi destruída pelos indígenas, sendo reconstruída no início do século XVII. Resistiu aos ataques holandeses até 1634, quando por fim estes tiveram vitória. Em 1637, o Conde Maurício de Nassau, a rebatizou com o nome de Forte Margarida, sofrendo reformas comprovadas pela presença de tijolos holandeses. Com a restauração do domínio português em 1654, a fortaleza recuperou seu antigo nome de Santa Cantarina, pois a capelinha em seu interior era dedicada a essa santa com sua bela imagem barroca.
Era conhecida também por Fortaleza do Cabedelo ou Forte do Matos (em homenagem ao seu segundo comandante João de Matos Cardoso). Em 1698, passou por nova remodelação, que lhe deu sua forma atual. As pedras de cantaria vieram de Lisboa como lastro de navio e o projeto do Sargento-mor Pedro Correia Rebello, com alterações do engenheiro Luis Francisco Pimentel. Em 1703, D. Pedro II de Portugal mandou fazer reparos, e quando sua irmã Dona Catarina assumiu a regência do trono, mandou fazer obras para melhor aparelhar a fortaleza. Entre 1729 e 1734 foi coberto o corpo da guarda e feita a abóbada do portão. Em 1817 caiu em mãos dos revolucionários republicanos. Passou por um longo período de abandono, até ficar em ruínas. Foi restaurada pelo IPHAN, entre 1974 e 1978, de acordo com a planta do século XVIII.
O imóvel, de propriedade da União, é administrado, desde 1992, pela Fundação Fortaleza de Santa Catarina.
Para mais informações sobre o Programa Revive, entre em contato com a equipe do Ministério do Turismo: (61) 2023-7150 ou envie uma mensagem para: aproveitamento@turismo.gov.br
A través de un protocolo de cooperación entre Portugal y Brasil firmado en marzo de 2020, el programa Revive pretende recuperar patrimonios históricos y culturales subutilizados y degradados para el aprovechamiento turístico y generación de empleo y renta en Brasil.
El objetivo es que los patrimonios en estado de deterioración sean recuperados por la iniciativa privada para la utilización, de parte de lo patrimonio, para emprendimientos turísticos como hoteles, restaurantes, espacios culturales y otras atracciones. Para esto, serán realizadas licitaciones para concesión de espacios.
Presentamos abajo una lista de activos ya calificados por el Programa Revive;
PALACETE CARVALHO MOTTA
Está ubicado en la zona central de Fortaleza, Ceará, construido en 1907 con objetivo de ser la morada para la familia del Coronel Antônio Frederico de Carvalho Motta. La edificación inscríbase en el elenco de obras intituladas Eclecticismo Arquitectônico.
El palacete reproduce el padrón de las casas de “porão alto”, erguidas aún en el alineamiento de calles, inspirados en los modelos nacionales de procedencia del sur, inseridos, en la primera etapa del ciclo de transformación de casa señorial brasileña, observado desde medianos del Segundo Imperio.;
Sus características arquitectónicas aliadas a su valor histórico como la primera sede de la Inspetoria de Seca motivó su intitulación como Patrimonio Histórico y Artístico Nacional en 1 de mayo de 1983, por IPHAN.
El inmueble fue restaurado teniendo por objetivo la instalación del Museo das Secas, que abrigaría el acervo de la institución. El Palacete tiene una área total de construcción de 1.344,20 m².
ANTIGUA ESTACIÓN DE FERROCARRIL DE DIAMANTINA
Ubicada en Diamantina, Minas Gerais, la Estrada de Ferro Central do Brasil que conectó Diamantina a Corinto, a Curvelo, a Belo Horizonte y al litoral, fue inaugurada en 1914 por la EF Vitória a Minas, que, después, en 1923 lo repasó a la Central de Brasil.
Esto terminal ferrocarril funcionó hasta principios de la década de 1970, cuando se desactivaron los trenes de pasajeros, oficialmente el tramo solo fue suprimido por RFFSA en 1994. Actualmente, el Departamento de Bomberos de la ciudad ocupa el edificio y la estación marca el inicio del Camino Verde de “Maria Fumaça”.
HACIENDA PAU D’ALHO
Construida en 1817, la Hacienda Pau D`Alho en el municipio de São José do Barreiro es uno de los establecimientos rurales más antiguos destinados exclusivamente al monocultivo de café, sus edificios organizados alrededor de terreros constituyen un hito importante en la historia y economía que caracterizó a la transición entre Colonia e Imperio, uno de los más bellos ejemplos de arquitectura producidos en Brasil, a lo largo del siglo XIX.
El conjunto arquitectónico está compuesto por una casona, una terraza, un cuartel de esclavos, cuadras, alicatado, talleres, un edificio con batería de pilones y rueda hidráulica, dos molinos y depósitos. Además de este complejo, el espacio tiene una construcción inconclusa de 10 cuartos de mampostería.
El lugar se presenta con un gran potencial de uso, con un proyecto adecuado y enfocado a su perfil histórico, el espacio podría ser un equipamiento cultural de exhibición y memoria del café, rescatando sus orígenes, o incluso, con correctas inversiones, una combinación de equipamiento cultural y comercial.
FORTALEZA DE SANTA CRUZ DE ITAMARACÁ
El Fuerte Orange fue construido en 1631, en la entrada sur del canal de Santa Cruz, en la isla de Itamaracá, por los holandeses para el desembarco y embarque de navíos.
En 1631, en la entrada sur del canal de Santa Cruz, en la isla de Itamaracá, en Pernambuco, los holandeses construyeron el Fuerte Orange, con el fin de proteger el acceso al desembarco y abordaje de navíos destinados a los puertos de Igarassu y Vila da Conceição (más tarde, Vila Schkoppe).
En 1654, con la derrota de los holandeses, Fuerte Orange estaba completamente en ruinas. Sin embargo, como la Capitanía de Itamaracá volvió a ser propiedad de los portugueses, restauraron el fuerte en 1696 e intercambiaron los antiguos símbolos flamencos por las armas del Reino de Portugal.
En 1745, esa fortificación militar estaba bien provista de material de guerra: 26 piezas de hierro, calibres 5 a 28, y 3 piezas de bronce, calibres 12 a 20.
En un estudio realizado por el Laboratorio de Arqueología de la Universidad Federal de Pernambuco en 1971, se identificaron los alojamientos, la cocina, el polvorín y la capilla del fuerte primitivo (cuando todavía era propiedad de los holandeses), así como municiones y cañones de diferentes calibres.
FORTALEZA DE SANTA CATARINA
La primitiva construcción data de 1585 y fue construida, en tapial, por el alemán Cristóvão Linz, por iniciativa del Capitán Mayor Frutuoso Barbosa, en un lugar elegido por él, siendo nombrada Fortaleza de Santa Catarina. Cuando el capitán dejó Cabedelo, la fortaleza fue destruida por los indígenas, siendo reconstruida a principios del siglo 17. En 1637, el conde Mauricio de Nassau lo renombró Fuerte Margaret, sometiéndose a reformas probadas por la presencia de ladrillos holandeses. Con la restauración del portugués en 1654, la fortaleza recuperó su antiguo nombre de Santa Cantarina, porque la capilla en su interior estaba dedicada a este santo con su hermosa imagen barroca.
También fue conocida como Fortaleza de Cabedelo o Fuerte de Matos (llamada así por su segundo comandante João de Matos Cardoso). En 1698, se sometió a una nueva remodelación, que le dio su forma actual. La cantería procedía de Lisboa como lastre de navío y el proyecto del sargento mayor Pedro Correia Rebello, con alteraciones del ingeniero Luis Francisco Pimentel. En 1703, D. Pedro II de Portugal hizo hacer reparaciones, y cuando su hermana Doña Catarina se hizo cargo de la regencia del trono, hizo obras para vestir mejor la fortaleza. Entre 1729 y 1734 se cubrió el cuerpo de guardia y se hizo la cúpula de la puerta. En 1817 cayó en manos de los revolucionarios republicanos. Pasó por un largo período de abandono, hasta que quedó en ruinas. Fue restaurado por IPHAN entre 1974 y 1978, según la planta del siglo XVIII. La propiedad de la Unión es administrada desde 1992 por la fundación Fortaleza de Santa Catarina.
Para más informaciones sobre el Programa Revive, contactar el equipo del Ministério de Turismo por el teléfono +55 61 2023-7150 o enviar una mensaje para: aproveitamento@turismo.gov.br
After a Cooperation Protocol signed by Portugal and Brazil in March 2020, the Revive Program intends to recuperate cultural and historical heritage in a state of deterioration through concession to the private sector for the use of part of the property for tourist developments such as hotels, restaurants, cultural spaces and other attractions.
Below is a list of assets already qualified by the Revive Program:
CARVALHO MOTTA PALACE
Located in the central area of Fortaleza, in the state of Ceará, it was built in 1907 to serve as a residence for the family of Colonel Antônio Frederico de Carvalho Motta. The building is an example of the Architectural Eclecticism.
The palace reproduces the pattern of the so-called “high basement” houses, still built in the street level and inspired by national building of the southern region of Brazil, inserted in the first phase of the transformation cycle of the Brazilian manor house, observed around the time of Brazil’s Second Empire.
The Palace presents unique architectural characteristics combined with its historical value, as it was the first headquarters of the “Inspetoria de Secas”. The property was once restored to become a museum and has a total built area of 1,344.20 m² (14468,84 sq ft).
DIAMANTINA OLD RAILWAY STATION
Located in Diamantina, Minas Gerais, the Central do Brasil Railway that connected Diamantina to Corinto, Curvelo, Belo Horizonte and the coast, was inaugurated in 1914 by E. F. Vitória a Minas, that passed it on to Central do Brasil in 1923.
This railway terminal was in service until the beginning of the 1970’s, when passengers trains were disabled. Officially the stretch was only suppressed by RFFSA in 1994. Nowadays, the Fire Fighters of Diamantina use the building and the station is the landmark of “Maria da Fumaça” Green Trail.
PAU D’ALHO FARM
Built in 1817, Pau D`Alho is located in São José do Barreiro, São Paulo, and is one of the oldest rural properties of coffee plantation. The buildings are organized around yards and represent an important landmark in the coffee history and economy that characterized the transition between the Colony and the Empire in Brazil. It is one of the most beautiful examples of architecture produced in Brazil throughout the 19th century.
The architectural complex is made up of a large house, a yard, a stable, two mills, deposits among other buildings. In addition, the complex has an unfinished construction of 10 rooms.
The property has a great potential for tourism development. The property could be used as a cultural complex or combined a cultural and tourism complex.
FORTRESS OF SANTA CRUZ IN ITAMARACÁ
Forte Orange was built in 1631, at the southern entrance of the Santa Cruz channel, on the island of Itamaracá, by the Dutch for disembarkation and embarkation of ships.
In 1631, at the southern entrance of the Santa Cruz channel, on the island of Itamaracá, in Pernambuco, the Dutch built Fort Orange, with the purpose of protecting access to the disembarkation and embarkation of ships destined for the ports of Igarassu and Vila da Conceição ( later, Vila Schkoppe).
In 1654, with the defeat of the Dutch, Fort Orange was completely in ruins. However, as the Captaincy of Itamaracá returned to the property of the Portuguese, they restored the fort in 1696 and exchanged the old Flemish symbols for the arms of the Kingdom of Portugal.
In 1745, that military fortification was well equipped with war material: 26 pieces of iron, calibers 5 to 28, and 3 pieces of bronze, calibers 12 to 20.
In a survey carried out by the Laboratory of Archeology of the Federal University of Pernambuco, in 1971, the accommodation, kitchen, storerooms and chapel of the primitive fort (when it was still owned by the Dutch) were identified, as well as ammunition and caliber cannons. varied.
SANTA CATARINA FORTRESS
The primitive construction dates from 1585 and was built, in rammed earth, by the German Cristóvão Linz, on the initiative of the Captain-General Frutuoso Barbosa, in a place chosen by him, being named Fortaleza de Santa Catarina. When the captain left Cabedelo, the fortress was destroyed by the indigenous people, being rebuilt in the early 17th century. It resisted Dutch attacks until 1634, when they finally won. In 1637, Count Maurício de Nassau renamed it Fort Margarida, undergoing renovations proven by the presence of Dutch bricks. With the restoration of Portuguese rule in 1654, the fortress regained its old name of Santa Cantarina, as the chapel inside was dedicated to this saint with her beautiful baroque image.
It was also known as Fortaleza do Cabedelo or Forte do Matos (in honor of its second commander João de Matos Cardoso). In 1698, it underwent further remodeling, which gave it its current form. The ashlar stones came from Lisbon as ship ballast and the project by Sergeant Major Pedro Correia Rebello, with alterations by the engineer Luis Francisco Pimentel. In 1703, D. Pedro II of Portugal ordered repairs to be carried out, and when his sister Dona Catarina assumed the regency of the throne, he ordered works to be carried out to better equip the fortress. Between 1729 and 1734 the guard corps was covered and the gate vault was built. In 1817 it fell into the hands of republican revolutionaries. It went through a long period of neglect, until it was in ruins. It was restored by IPHAN, between 1974 and 1978, according to the 18th century plan.
The property, owned by the Federal Government, has been managed since 1992 by Fundação Fortaleza de Santa Catarina.
For more information about the Revive Program, contact the Ministry of Tourism team by phone +55 61 2023-7150 or email to: aproveitamento@admin-pit